sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Síndrome do Cuidador de Idoso ou Síndrome de Burnot

O assunto é sério! Vamos abrir o jogo, cuidar de um idoso não é fácil e muitas vezes quem assume essa função, seja por não poder arcar com os custos de um profissional ou por medo de não cuidarem direito do familiar, são os filhos ou parentes próximos ao idoso. Com o tempo a rotina vai ficando difícil, o velhinho vai ficando cada dia mais teimoso, mais dependente e os demais familiares vão se afastando ou melhor sumindo e o cuidador assumindo a tarefa sozinho. Todos esses aspectos contribuem para uma doença típica dessas pessoas a Síndrome de Burnot ou do Cuidador, isso mesmo, eles também ficam doentes, uma hora o cansaço toma conta afinal, todos sabemos que não é fácil cuidar de um idoso 24 horas por dias durante vários anos sem tirar férias ou sequer ter um feriado para distrair ou se dedicar a família. Como identificar a doença?

Vamos mostrar algumas características desta síndrome:

  • Cuidador estressado em demasia.
  • Esgotamento emocional.
  • Frequentemente irritado e com comportamento agressivo.
  • Baixa auto-estima, fadiga crônica, tendência a valorizar seu próprio trabalho de forma negativa.
  • Sintomas físicos, tais como, dor de cabeça, palpitação, alergias, gastrite, emagrecimento, dores musculares, dores na coluna vertebral…
  • Consumo aumentado de café, álcool, medicamentos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
Quando você ou alguém da sua família, ou mesmo um cuidador profissional que conheça estiver apresentando estes sintomas que enumeramos, saiba que isto é uma doença ocupacional e que traz conseqüências funestas. Isto é: o cuidador também está doente! Ele precisa de descanso, de férias, precisa de se tratar!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que é a Doença de Alzheimer?

O Mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. É a principal causa de demência em pessoas com mais de 60 anos no Brasil e em Portugal.
Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado e assintomático durante anos.

Fonte: Wikipédia